O ator Kayky Brito, de 34 anos, completou neste sábado (9) uma semana internado no Hospital Copa D'Or, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. De acordo com o novo boletim médico, divulgado nesta manhã, o quadro de saúde segue sem alterações nas últimas 24 horas.
O Hospital Copa D’Or Informa que o paciente Kayky Fernandes Brito permanece sedado e em ventilação mecânica, com o quadro clínico sob controle e sem alterações nas últimas 24h.
Logo após o acidente, o ator recebeu os primeiros cuidados médicos no Hospital Miguel Couto mas, no mesmo dia, foi transferido para o hospital particular. O acidente aconteceu na Avenida Lucio Costa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Kayky sofreu traumatismo craniano e múltiplas fraturas pelo corpo com o impacto do atropelamento. Segundo o médico ortopedista Alberto Gotfryd, do Hospital Israelita Albert Einstein, o politraumatismo indica uma lesão grave de ao menos dois órgãos ou duas partes distintas do corpo. Apesar da gravidade do acidente, sua coluna está preservada.
Ele passou por uma cirurgia de fixação de uma fratura da pelve e outra do braço direito. O estado era considerado gravíssimo. Casos de politraumatismo podem incluir lesões cerebrais, fratura de ossos, lesões na coluna, hemorragias, entre outras complicações.
Já o traumatismo craniano é uma lesão causada por um impacto na região da cabeça e em casos graves há sangramentos, perda de consciência, dificuldade para falar, náuseas e vômitos.
Ele segue internado na UTI, sedado, para se recuperar das cirurgias.
Um motorista de aplicativo, cuja identidade não foi revelada, atropelou o ator enquanto conduzia uma outra passageira na região da Barra da Tijuca, na altura do número 4.700. O motorista parou para prestar socorro e o corpo de bombeiros foi acionado por volta de 1h da manhã. O rapaz foi socorrido e levado ao Hospital Miguel Couto, no Leblon, na Zona Sul da cidade.
Em seguida, o condutor foi encaminhado à 16ª DP (Barra da Tijuca) e ao Instituto Médico-Legal (IML) do Centro do Rio, onde fez o exame de alcoolemia. Segundo a polícia, não foi constatada a ingestão de bebida alcoólica pelo atropelador, que foi autuado por lesão corporal de trânsito.
Em depoimento à polícia, o motorista afirmou que Kayky cruzou a pista repentinamente, correndo. Contou ainda que tentou desviar, jogando para a faixa da direita, mas não conseguiu evitar a colisão.
Na segunda-feira (4), a passageira que estava no carro de aplicativo prestou depoimento. Ela afirmou à polícia que o veículo estava dentro do limite de velocidade da via, que é de 70 km/h.
O próximo passo da investigação é saber se o carro estava ou não em excesso de velocidade e, para isso, foi solicitada uma perícia. Uma câmera de segurança registrou imagens do acidente e elas corroboram a versão apresentada pelo motorista para os policiais. O caso foi registrado como lesão corporal culposa, ou seja, sem intenção de produzir os ferimentos.